Pesquisar este blog

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Boas Festas !!!

Os dois Papais Noéis

                                                Hilário Domingues Neto 
                                                Dez 2009
                                              
O velhinho barbudo debruçava-se na calçada,
Calça e camisa desgastada,
Pés descalços calejados, sujos, descaminhados,
Semblante triste marcado por um passado magoado.



A barba branca contrastava
Com a da vitrine que o amparava,
De um Papai Noel bem trajado
Em seda púrpura alinhada,
Numa cadeira estofada de cetim toda ornada.


Um garoto que passava
Vendo a dupla ali postada,
Perguntou a quem o levava:                        
A quem peço o presente?
Ao velhinho da vitrina
Ou ao que está na calçada?

Diante da indagação,
Seu pai que não tinha notado,
O que o ingênuo garoto
Percebera num só quadro,
Respondeu-lhe admirado:
O que pedir ao da vitrina,
Ofereça ao descalçado.

















domingo, 13 de dezembro de 2009

Noite de autógrafos em Porto Ferreira


Convido os amigos para o lançamento de meu livro "Navegando o Mogi-Guaçu: a agroexportação cafeeira no Oeste Paulista e a formação de um mercado interno regional (1883-1903)".
Porto Ferreira é a cidade na qual a hidrovia se interligava  à estrada de ferro da Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais.
Nesse município eram montados os vapores ingleses que vinham de Santos pela via férrea. Foi a base de apoio da navegação, onde eram também realizadas as manutenções e reparos da equipagem fluvial.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Lançamento de Livro em Porto Ferreira

Será lançado no Anfiteatro Municipal Izaltino Casemiro no próximo dia 15 de dezembro, às 20 horas, o livro “Navegando o Mogi-Guaçu: a agroexportação cafeeira no Oeste Paulista e a formação de um mercado interno regional (1883-1903)”. O evento tem o apoio das Faculdades Asser e da Divisão Municipal de Cultural.


A obra é de autoria do professor do Centro Universitário Central Paulista (Unicep) Hilário Domingues Neto, pela Editora da Unesp. É resultado de pesquisa realizada no curso de pós-graduação (mestrado) em Economia (História Econômica), na Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, em Araraquara, sob a orientação da professora-doutora Dora Isabel Paiva da Costa.

Neste livro, cuja foto mostra um vapor atracado no cais de Porto Ferreira, o autor faz um estudo que traça um panorama crítico da navegação fluvial mercantil que a Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais instalou e operou no rio Moji Guaçu, de 1883 a 1903, período marcado pela expansão da economia cafeeira no Oeste Paulista. Nessa iniciativa, essa empresa aliou ao emprego das mais modernas técnicas da navegação fluvial da Europa e América do Norte, procedimentos da engenharia nacional, na adequação de uma extensa hidrovia equipada com embarcações a vapor, e integrada a seu sistema de transporte ferroviário. O recorte temporal (1883-1903) seguiu o período de atuação da Companhia Paulista no transporte hidroviário do rio Moji, da data de aprovação de seus estatutos (RCPVFF, 1883) até o final de sua atividade com a desativação da seção fluvial.

O Anfiteatro Izaltino Casemiro fica no Centro Cultural Fepasa (avenida 24 de Outubro, Centro). Outras informações sobre o livro no site www.editoraunesp.com.br/lancamentos.asp.


In: http://www.portoferreira.sp.gov.br/new/noticias/11-2009/livro.html

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A arte de HDomingues


Título: "Marechal Osório"

Óleo sobre tela 40x50cm

Reprodução de "Óleo de Autran", acervo do Regimento Antrade Neves (RJ), através de gravura In: MAGALHÃES, J. B. Osório: síntese de seu perfil histórico. Rio de Janeiro: Bibliex, 1978, p.XX.

Marechal Manuel Luís Osório, Marquês de Herval, Patrono da Arma da Cavalaria do Exército Brasileiro (1808-1879).




A arte de HDomingues

Título: Interpretando Victor Meirelles " Batalha dos Guararapes"
Óleo sobre tela: 160x90 cm

A referida obra encontra-se exposta no Museu Militar do Parque Temático "Walter World", da rede de hotéis Nacional In e Vilage Fazenda - Poços de Caldas - MG.

Victor Meirelles de Lima
Nasceu em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis a  18 de Agosto de 1832 e faleceu no Rio de Janeiro a  22 de Fevereiro de 1903.  Filho do casal de imigrantes portugueses Antônio Meirelles de Lima e Maria da Conceição. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1847, onde formou-se na Academia Imperial de Belas-Artes. Pintou várias obras históricas entre 1852 e 1900, tendo sido um artista que experimentou as mais díspares alternâncias da existência humana: do reconhecimento ao esquecimento.
Ligado ao Romantismo brasileiro, ocorrido na segunda metade do século XIX, Victor Meirelles ganhou notoriedade a partir da década de 1870, ao lado de Pedro Américo e Almeida Júnior.
In: http://pt.wikipedia.org/wiki/Victor_Meirelles_de_Lima

 
A obra de Victor Meirelles:
Entre as diversas obras desse pintor brasileiro a Batalha dos Guararapes, um óleo sobre tela com dimensões de 494,5x923cm,  pintado em 1897, pertence ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro.



terça-feira, 24 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

Sentido mítico na obra de Botticelli



Hilário Domingues Neto
Resumo:
Este artigo se propõe a analisar as manifestações culturais do Renascimento europeu do século XV, partindo da interpretação da obra pictórica “O Nascimento de Vênus”, do pintor florentino Sandro Botticelli (1944-1510). Como eixo metodológico toma o “mito enquanto alegoria” e traça uma perspectiva analítico-teórica das relações ideológicas que permeiam as concepções renascentistas do culto à antiguidade.
Palavras-chave:
Antiguidade clássica, Renascimento, mito como alegoria, ideologia.

Acesse:
http://ftp.unicep.com.br/~hilario/LIVROS_ARTIGOS/Artigo%20Botticelli%20-%20Hil_rio%20D%20Neto%20(1).pdf





terça-feira, 20 de outubro de 2009

Lançamento de livro sobre história regional

NAVEGANDO O MOGI-GUAÇU

A AGROEXPORTAÇÃO CAFEEIRA NO OESTE PAULISTA E A FORMAÇÃO DE UM MERCADO INTERNO REGIONAL (1883-1903)




Resultado de pesquisa realizada no Pós-Graduação - Mestrado em Economia (História Econômica) do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Estadual "Júlio de Mesquita Filho" - FCL - Araraquara - SP, sob orientação da Profª. Dra. Dora Isabel Paiva da Costa.

SINOPSE:
Neste livro o autor faz um estudo que traça um panorama crítico da navegação fluvial mercantil que a Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais instalou e operou no rio Mogi-Guaçu, de 1883 a 1903, período marcado pela expansão da economia cafeeira no Oeste Paulista. Nessa iniciativa, aliou ao emprego das mais modernas técnicas da navegação fluvial da Europa e América do Norte, procedimentos da engenharia nacional, na adequação de uma extensa hidrovia equipada com embarcações a vapor, e integrada a seu sistema de transporte ferroviário. O recorte temporal - 1883-1903 -- seguiu o período de atuação da Companhia Paulista no transporte hidroviário do rio Mogi-Guaçu, da data de aprovação de seus estatutos (RCPVFF, 1883) até o final de sua atividade com a desativação da seção fluvial.

ISBN: 9788571399105
Assunto: História
Coleção: PROPG
Idioma: Português
Formato: 14 x 21cm
Páginas: 188
Edição: 1ª
Ano: 2009
Acabamento: Brochura com orelhas
Peso: 238g
Disponível na Edunesp: http: //www.editoraunesp.com.br/












quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A arte de HDomingues


"Fortaleza da Barra" - Santos - SP.
Óleo sobre tela 60x40cm
HDomingues (1996)

Notas:
1) A "Fortaleza da Barra" como é popularmente conhecida na cidade de Santos, e que denomina-se "Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande", foi construída "em 1584 por ordem do rei Felipe I de Portugal, e II da Espanha por ocasião da união das coroas ibéricas".
(Fonte:http://www.unisantos.br/conteudo-servicos.php?area=13&subarea=1)
Hoje constitui um patrimônio histórico de inestimável valor, ponto turístico que ao fundo da entrada da barra de Santos completa a paisagem majestosa que serve de cenário para a passagem das embarcações que adentram e saem do porto.

2) Para o saudosismo dos santistas:
Na obra em destaque ao canto inferior direito, na rampa de acesso ao mar destaca-se uma baleeira. A tradicional embarcação foi instrumento de lazer e de um esporte que muitos santistas tanto praticaram, o remo. Os tradicionais clubes da "Ponta da Praia", entre os quais o de Regatas Santista, o Internacional de Regatas, o de Regatas Saldanha da Gama, e o de Regatas Vasco da Gama, estampavam no próprio nome a importância da prática dessa modalidade esportiva.

No site http://www.clubederegatassantista.com.br/Historia.htm podemos encontrar um interessante relato histórico sobre o assunto. A grandeza dos momentos vividos por muitos santistas, na "época de ouro" dos clubes da Ponta da Praia, contrasta com a decadência hoje estampada para quem passa diante da sede daquilo que foi o Clube de Regatas Santista.

3) Referências importantes para a história das fortificações no Brasil e no Mundo:
www.unisantos.br/fortalezadabarra
http://www.fortalezas.org/
http://www.funceb.org.br/

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A arte de HDomingues

"Ilha Urubuqueçaba" - São Vicente - SP
Óleo sobre tela
100x50cm
HDomingues
PLURICOM - Comunicação Integrada
Darwin, Galileu, Chomsky e Burke estão entre os mais de 20 lançamentos da Editora Unesp na Bienal do Livro do Rio de Janeiro 08/09/2009
Edunesp
Mais de 20 lançamentos marcam a presença da Editora Unesp na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que acontece de 10 a 20 de setembro, no Riocentro.
Além dos novos títulos, o visitante poderá conhecer seu amplo e diversificado catálogo, composto por mais de mil títulos nas mais variadas áreas do conhecimento. O estande da Editora Unesp fica no Pavilhão Laranja, B5/C8.

OUTROS LANÇAMENTOS



NAVEGANDO O MOGI-GUAÇU: A agroexportação cafeeira no Oeste Paulista e a formação de um mercado interno regional (1883-1903) - Hilário Domingues Neto.
Neste livro o autor faz um estudo que traça um panorama crítico da navegação fluvial mercantil que a Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais instalou e operou no rio Mogi-Guaçu, de 1883 a 1903, período marcado pela expansão da economia cafeeira no Oeste Paulista. Nessa iniciativa, aliou ao emprego das mais modernas técnicas da navegação fluvial da Europa e América do Norte, procedimentos da engenharia nacional, na adequação de uma extensa hidrovia equipada com embarcações a vapor, e integrada a seu sistema de transporte ferroviário.
Fonte: http://www.pluricom.com.br/clientes/fundacao-editora-da-unesp/noticias/2009/09/darwin-galileu-noam-chomsky-peter-burke-e-maria-lucia-palhares-burke-estao-entre-os-mais-de-20-lancamentos-da-editora-unesp-na-bienal-do-livro-do-rio-de-janeiro
CRÔNICA
Considerações sobre escritores e poetas

No "Caderno 2" do Estadão de 21 de maio de 1994, a escritora Rachel de Queiroz em sua crônica "Considerações sobre pintores e pintura. E Paris", assim iniciava a narrativa:
- "Nós, quero dizer, quem escreve, sempre tivemos uma imensa inveja dos pintores. Enquanto levamos dias, meses e até anos para levantar um personagem, dar-lhe corpo, cara, presença e, se possível sangue - eles, os artistas plásticos, com algumas poucas pinceladas, poucas manchas de tinta, põem o cara ali na tela, vivo, rebentando de ser gente, completo e falante como, Adão ao sair do barro pelas mãos do Criador. E o fusain, o bico-de-pena, o desenho? São recursos que, comparados aos nossos, nos causam ainda mais desânimo, vista a nossa pobreza.
- Um traço - às vezes um só traço! - conta mais que mil palavras; traduz riso, ironia, crueldade, bonomia, desprezo, amor!
E assim, enquanto eles pintam, como mágicos, a gente vai labutando na caneta, na máquina, até no computador...".
Gentileza dessa grande e saudosa escritora. O romance, o conto, a crônica, a poesia, são elaborações que brotam do fundo da alma de quem os faz, assim como as criações das artes plásticas. Criar para o artista, é compor o real com o irreal, o objetivo com o subjetivo, o presente com o devir. É transpor os limites da imaginação e da pessoalidade, para participar do processo de socialização da humanidade.
Assim, o artista plástico por sua vez, sente os arroubos de invejar também os escritores e poetas, que da pena, ou dos mais sofisticados recursos gráficos, imprimem suas construções parafraseadas que materializam cenas tão vivas, personagens tão expressivos, que às vezes, por mais que tente, ele não consegue sintetizar na concepção de sua obra.
Ser artista é ter momentos de criação, e, se dizia a nossa cronista que "artistas plásticos têm a forma, a dimensão física, o colorido, a perspectiva, o risco implacável", afirmo por minha vez que, escritores e poetas têm perfeita concepção de tais recursos, e, conseguem de forma ímpar passá-los em suas criações literárias.
Eu também os invejo!

Hilário Domingues Neto

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A arte de HDomingues



Execução de tela à óleo do natural.
"Aquele que não estudou e não sentiu os efeitos da luz e da sombra nos campos, no seio das florestas, sobre as casas das aldeias, sobre os telhados das cidades, o dia, a noite, que abandone os pincéis, sobretudo, que cuide de não ser paisagista".
Diderot, D. Ensaios sobre a pintura. Campinas, SP: Papirus, 1993.

A arte de HDomingues