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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A arte de HDomingues


"Fortaleza da Barra" - Santos - SP.
Óleo sobre tela 60x40cm
HDomingues (1996)

Notas:
1) A "Fortaleza da Barra" como é popularmente conhecida na cidade de Santos, e que denomina-se "Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande", foi construída "em 1584 por ordem do rei Felipe I de Portugal, e II da Espanha por ocasião da união das coroas ibéricas".
(Fonte:http://www.unisantos.br/conteudo-servicos.php?area=13&subarea=1)
Hoje constitui um patrimônio histórico de inestimável valor, ponto turístico que ao fundo da entrada da barra de Santos completa a paisagem majestosa que serve de cenário para a passagem das embarcações que adentram e saem do porto.

2) Para o saudosismo dos santistas:
Na obra em destaque ao canto inferior direito, na rampa de acesso ao mar destaca-se uma baleeira. A tradicional embarcação foi instrumento de lazer e de um esporte que muitos santistas tanto praticaram, o remo. Os tradicionais clubes da "Ponta da Praia", entre os quais o de Regatas Santista, o Internacional de Regatas, o de Regatas Saldanha da Gama, e o de Regatas Vasco da Gama, estampavam no próprio nome a importância da prática dessa modalidade esportiva.

No site http://www.clubederegatassantista.com.br/Historia.htm podemos encontrar um interessante relato histórico sobre o assunto. A grandeza dos momentos vividos por muitos santistas, na "época de ouro" dos clubes da Ponta da Praia, contrasta com a decadência hoje estampada para quem passa diante da sede daquilo que foi o Clube de Regatas Santista.

3) Referências importantes para a história das fortificações no Brasil e no Mundo:
www.unisantos.br/fortalezadabarra
http://www.fortalezas.org/
http://www.funceb.org.br/

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A arte de HDomingues

"Ilha Urubuqueçaba" - São Vicente - SP
Óleo sobre tela
100x50cm
HDomingues
PLURICOM - Comunicação Integrada
Darwin, Galileu, Chomsky e Burke estão entre os mais de 20 lançamentos da Editora Unesp na Bienal do Livro do Rio de Janeiro 08/09/2009
Edunesp
Mais de 20 lançamentos marcam a presença da Editora Unesp na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que acontece de 10 a 20 de setembro, no Riocentro.
Além dos novos títulos, o visitante poderá conhecer seu amplo e diversificado catálogo, composto por mais de mil títulos nas mais variadas áreas do conhecimento. O estande da Editora Unesp fica no Pavilhão Laranja, B5/C8.

OUTROS LANÇAMENTOS



NAVEGANDO O MOGI-GUAÇU: A agroexportação cafeeira no Oeste Paulista e a formação de um mercado interno regional (1883-1903) - Hilário Domingues Neto.
Neste livro o autor faz um estudo que traça um panorama crítico da navegação fluvial mercantil que a Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais instalou e operou no rio Mogi-Guaçu, de 1883 a 1903, período marcado pela expansão da economia cafeeira no Oeste Paulista. Nessa iniciativa, aliou ao emprego das mais modernas técnicas da navegação fluvial da Europa e América do Norte, procedimentos da engenharia nacional, na adequação de uma extensa hidrovia equipada com embarcações a vapor, e integrada a seu sistema de transporte ferroviário.
Fonte: http://www.pluricom.com.br/clientes/fundacao-editora-da-unesp/noticias/2009/09/darwin-galileu-noam-chomsky-peter-burke-e-maria-lucia-palhares-burke-estao-entre-os-mais-de-20-lancamentos-da-editora-unesp-na-bienal-do-livro-do-rio-de-janeiro
CRÔNICA
Considerações sobre escritores e poetas

No "Caderno 2" do Estadão de 21 de maio de 1994, a escritora Rachel de Queiroz em sua crônica "Considerações sobre pintores e pintura. E Paris", assim iniciava a narrativa:
- "Nós, quero dizer, quem escreve, sempre tivemos uma imensa inveja dos pintores. Enquanto levamos dias, meses e até anos para levantar um personagem, dar-lhe corpo, cara, presença e, se possível sangue - eles, os artistas plásticos, com algumas poucas pinceladas, poucas manchas de tinta, põem o cara ali na tela, vivo, rebentando de ser gente, completo e falante como, Adão ao sair do barro pelas mãos do Criador. E o fusain, o bico-de-pena, o desenho? São recursos que, comparados aos nossos, nos causam ainda mais desânimo, vista a nossa pobreza.
- Um traço - às vezes um só traço! - conta mais que mil palavras; traduz riso, ironia, crueldade, bonomia, desprezo, amor!
E assim, enquanto eles pintam, como mágicos, a gente vai labutando na caneta, na máquina, até no computador...".
Gentileza dessa grande e saudosa escritora. O romance, o conto, a crônica, a poesia, são elaborações que brotam do fundo da alma de quem os faz, assim como as criações das artes plásticas. Criar para o artista, é compor o real com o irreal, o objetivo com o subjetivo, o presente com o devir. É transpor os limites da imaginação e da pessoalidade, para participar do processo de socialização da humanidade.
Assim, o artista plástico por sua vez, sente os arroubos de invejar também os escritores e poetas, que da pena, ou dos mais sofisticados recursos gráficos, imprimem suas construções parafraseadas que materializam cenas tão vivas, personagens tão expressivos, que às vezes, por mais que tente, ele não consegue sintetizar na concepção de sua obra.
Ser artista é ter momentos de criação, e, se dizia a nossa cronista que "artistas plásticos têm a forma, a dimensão física, o colorido, a perspectiva, o risco implacável", afirmo por minha vez que, escritores e poetas têm perfeita concepção de tais recursos, e, conseguem de forma ímpar passá-los em suas criações literárias.
Eu também os invejo!

Hilário Domingues Neto

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A arte de HDomingues



Execução de tela à óleo do natural.
"Aquele que não estudou e não sentiu os efeitos da luz e da sombra nos campos, no seio das florestas, sobre as casas das aldeias, sobre os telhados das cidades, o dia, a noite, que abandone os pincéis, sobretudo, que cuide de não ser paisagista".
Diderot, D. Ensaios sobre a pintura. Campinas, SP: Papirus, 1993.

A arte de HDomingues